domingo, 27 de março de 2011

PAC URBANIZAÇÃO DE FAVELAS OBTEM RECOCNIMENTO INTERNACIONAL NO FUM5

26/03/2010
PAC Urbanização de Favelas obtém reconhecimento internacional no FUM5
Foto: Rodrigo Nunes/MCidades
O programa do governo brasileiro, PAC Urbanização de Favelas, foi elogiado por especialistas da área nesta quinta-feira (25), durante o Fórum Urbano Mundial 5. Os elogios vieram de William Cobbett, coordenador de Programas da Aliança das Cidades, que atua globalmente no planejamento de cidades a fim de diminuir a pobreza. “Atualmente, o Brasil é reconhecido como líder internacional em urbanização de favelas”, disse. Segundo ele, apesar de ainda haver bastante trabalho pela frente, o Brasil mostra vontade política para transformar a vida dos habitantes desses territórios. “O país inclusive fez alterações em seu Estatuto das Cidades para poder regularizar o acesso à terra”, acrescenta. Cobbett enfatizou ainda que o governo acertou ao criar o Ministério das Cidades – existente em poucos países – para gerenciar a área de planejamento urbano.
O presidente da Associação Internacional de Moradores de Favela, o indiano Jockin Arputhan, visitou obras em comunidades d o Rio de Janeiro e se disse igualmente admirado com o exemplo do Brasil. “É um bom modelo para se adotar em todos os lugares do mundo”, afirmou. Além dos esforços governamentais, para Arputhan é fundamental que os moradores de favelas pressionem toda a população por igualdades de acesso à cidade.

O ministro das Cidades, Marcio Fortes, acrescentou que, aliado à vontade política, o Brasil tem seu orçamento garantido para a finalização das obras do PAC Urbanização de Favelas, prevista para este ano. ”Nosso maior objetivo é ter o Rio livre dos assentamentos informais”, comentou.
A secretária Nacional de Habitação, Inês Magalhães, falou dos desafios enfrentados na implantação de um programa dessa magnitude, cujo foco é voltado principalmente à redução das vulnerabilidades nestas regiões. “Integrar esses espaços recém-urbanizados à cidade é uma dificuldade. É preciso que, ao finalizarmos os projetos, eles sejam incorporados à estrutura citadina, inclusive para manutenção constante”, acrescenta.
O vice-governador fluminense, Luiz Fernando Pezão, falou das obras do PAC Urbanização de Favelas nos morros de Santa Marta, Pavão-Pavãzinho, Manguinhos, Complexo do Alemão e Rocinha. “As obras foram realizadas, em sua maioria, pelos próprios moradores, já que eles compõem 80% do quadro de funcionários”, diz. Pezão também tratou do projeto “Minha Casa, Minha Vida”, que amenizou a demanda habitacional nos assentamentos informais. “Pela primeira vez em anos, há oferta de moradia para os cidadãos de baixa renda”, diz.
Também estiveram na sessão sobre Favelas no Brasil a representante da Colisão por Habitação da Ásia, Somsook Boonyobancha, a superintendente da Caixa Econômica Federal, Márcia Krumer, o secretário municipal de habitação fluminense, Jorge Bittar, funcionário do Banco de Desenvolvimento Interamericano, José Brakarz e a mediadora Júnia Santa Rosa, do Ministério das Cidades.
PAC – O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi criado em 2007 e investe R$ 8,7 bilhões em urbanização de favelas. Entre suas principais realizações, destaca-se a urbanização do Complexo do Alemão, que inclui um teleférico para mobilidade. As obras estão avançadas e têm previsão de conclusão até setembro de 2010.
Em São Paulo, as obras de urbanização de favelas à margem das represas Billings e Guarapiranga terão 85% de execução até o final de 2010, com investimentos de R$ 874,3 milhões. O empreendimento vai beneficiar 44,9 mil famílias na região.

ARTISTAS DA FAVELA

UNIDAS EM UMA CENTRAL - clarisse libano


Se um internauta pesquisar “Arautos do Gueto” em qualquer site de busca da internet, as três primeiras opções são notícias veiculadas nos sites da Cufa, da ONG Favela é Isso Aí e da Associação Imagem Comunitária (AIC). As três organizações trabalham para dar projeção e visibilidade à produção dos morros.
A associação Favela é Isso Aí é fruto do Guia Cultural de Vilas e Favelas de Belo Horizonte, idealizado pela antropóloga Clarice Libânio, também coordenadora geral da ONG. O livro identificou e cadastrou 740 grupos culturais das 226 vilas, favelas e conjuntos habitacionais da capital, envolvendo cerca de sete mil pessoas.
A pesquisa que resultou no Guia Cultural mostra que apenas 20% dos artistas e grupos nele relacionados sobrevivem de seu trabalho artístico. “São poucos espaços destinados ao artista, é difícil obter qualificação, há ausência de patrimônio e instrumentação para a concretização material e faltam condições para divulgar e comercializar”, relata Clarice Libânio.
O grupo Arautos do Gueto enfrenta alguns desses problemas: desde 2007 opera sem espaço físico, ocupando locais cedidos através de parcerias com instituições da vila. Além disso, o grupo está atualmente sem financiamento da Lei de Incentivo à Cultura. O Favela é Isso Aí executa ações no sentido de minimizar entraves à produção cultural. Os associados mostram aos moradores meios de arrecadar recursos, principalmente os oriundos das leis de incentivo à cultura.
A AIC, ONG belo-horizontina que atua desde 1993 na promoção do acesso público aos meios de comunicação, combate uma percepção estigmatizada das favelas. “Procuramos desconstruí-la e mostrar toda a diversidade daquele ambiente. A cultura gerada nas favelas não é devidamente valorizada ou incorporada, ainda é marcada por uma visão assistencialista”, explica a diretora institucional da Associação, Rafaela Lima.
O objetivo da AIC é que os grupos nascidos nas favelas tenham visibilidade suficiente para participar do debate público. “A cultura é um canal para discutir e promover política”, diz Rafaela. O envolvimento da população de vilas e favelas com arte, cultura e mídia amplia a ideia de cidadania para além dos direitos políticos. “O produto artístico traz, em si, a história dos agentes culturais e de sua comunidade e as propostas de sua transformação. É exatamente com a ampliação do conceito de cidadania que se torna possível a transformação social pela via artística”, ensinam Clarice Libânio e Ronaldo Silva no artigo “A arte a serviço da transformação social”.
Além de contribuir para a socialização no interior da comunidade, a ação do Arautos do Gueto também mudou a percepção externa sobre o Morro das Pedras. “O Morro das Pedras não aparece apenas nas páginas policiais”, conta José Inácio. É a cultura reinventando o conceito de favela.

O MORRO QUE TEM VEZ E VOZ - radio favela

Se nem sempre o poder público consegue chegar diretamente, iniciativas surgidas na própria favela podem contribuir para estabelecer um vínculo entre os governos e as comunidades. Surgida em 1981, a Rádio Favela (106,7 FM) consolidou-se como um desses mecanismos de contato entre os moradores e as diversas instâncias governamentais. A emissora se sustenta com o chamado “apoio cultural” de estabelecimentos comerciais. Os apoiadores recebem, em troca, espaço durante a programação. Sediado no Aglomerado da Serra, na Zona Sul de Belo Horizonte, o veículo, considerado emissora educativa desde 2000, tem programação que vai além do entretenimento.
A Rádio Favela conquistou o respeito de autoridades e políticos. Muitos deles se dirigem a ela para discutir, ao vivo, questões de interesse da comunidade. Os assuntos variam e os problemas apresentados pelos ouvintes, geralmente, são de natureza diversa daqueles expostos pela grande mídia. O tema da violência e da criminalidade dá lugar a reclamações sobre funcionamento dos postos de saúde, pedidos de esclarecimentos sobre as obras em andamento, relatos de descaso na coleta de lixo, entre outros. “O rádio tem poder de transformação, o que pode ser notado no dia a dia por meio do retorno que recebemos da Prefeitura, por exemplo. Recentemente, noticiamos os diversos casos de dengue registrados no Aglomerado da Serra. Rapidamente, recebemos a visita de agentes públicos que vieram borrifar a fumaça que mata o mosquito”, conta Deiseana Fernandes dos Santos, que trabalha na emissora.
Se na área de saúde a Rádio Favela desempenha papel reivindicatório, em outras esferas sua participação é ainda mais essencial. Um exemplo são os desaparecimentos de pessoas. “Outro dia fomos comunicados de que uma mulher estava havia três dias na Estação Barreiro. Ela dizia morar aqui na comunidade. A notícia chegou aos ouvidos dos parentes dela, que foram buscá-la”, conta Deiseana. Fincada no Aglomerado da Serra, a emissora atua como interlocutora das favelas em geral, sobretudo daquelas localizadas na região metropolitana. “Recebemos telefonemas de diversos lugares e transmitimos tudo aquilo que julgamos conveniente. Algumas vezes somos contatados por pessoas de outros estados”, enfatiza Deiseana dos Santos.

http://www.ufmg.br/diversa/17/index.php/aglomerados/a-reinvencao-da-favela

ATIVIDADES CULTURAIS EM AGLOMERADOS DE BH


Palco de Expressão Cultural
Basquete no prédio da Praça São Mateus


Palco de Expressão Cultural
Grafite




Palco de Expressão Cultural
Público 3

Palco de Expressão Cultural
Grafite no prédio

Palco de Expressão Cultural
Teatro - Grupo Espada de Fogo




Palco de Expressão Cultural
Prédio da futura Casa de Cultura


PROGRAMA: GUA CULTURAL - Favela é Isso ai

O Guia Cultural de Vilas e Favelas é resultado de uma pesquisa de campo realizada entre 2002 e 2004 que identificou e cadastrou 740 grupos culturais entre as mais de 500 mil pessoas que habitam a periferia de Belo Horizonte. O trabalho foi realizado nos 226 vilas, favelas e conjuntos habitacionais da capital mineira.
De acordo com o Guia, as atividades culturais envolvem cerca de sete mil pessoas nas comunidades periféricas. Os grupos musicais abrangem 39% deste montante, com destaque para grupos e cantores de rap, funk, pagode, forró e evangélicos. O artesanato ocupa o segundo lugar no ranking, sendo responsável por 24% dos grupos e artistas pesquisados. As danças e as artes plásticas somam 13º dos cadastrados, tendo como vedetes, respectivamente, capoeira e street dance, desenho e grafite. Teatro, literatura, folclore, religiosidade e artes musicais foram identificados como áreas de menor produção, mas que também encontram seus representantes.
De todos os artistas e grupos pesquisados, apenas 20% sobrevivem de arte e cultura, os demais 80% dependem de seus trabalhos "oficiais" para viver e manter a produção artística, que de forma geral, exige investimento financeiro. Além das manifestações e grupos de arte, o Guia também mapeou os veículos de comunicação da periferia e constatou a existência de 28 rádios comunitárias, 11 jornais, dois fanzines e dois outros meios de informação local.
A divulgação da pesquisa em versão eletrônica permite a atualização constante e o acompanhamento, por parte do público, da dinâmica da produção artística e cultural nas vilas e favelas.

Arte, cultura e Transformação na Favela

quarta-feira, 9 de março de 2011

USIMINAS PROJETO PILOTO - APTO MINHA CASA MINHA VIDA - DIVINOPOLIS MG

Cada apartamento tem cerca de 40m² de área útil, divididos em dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço.

Dentro do conceito "Sistema Construtivo Aberto", a versatilidade do projeto permite:
• Adoção de diferentes materiais de acabamento e complementos, tanto convencionais como industrializados;
• Adequação às características e peculiaridades de cada região onde for implantado;
• Estrutura com perfis dobrados a frio;
• Configuração final dos edifícios com quatro, cinco ou sete pavimentos, com quatro apartamentos por andar.

Além de todos esses benefícios, a fabricação industrializada da estrutura fora do canteiro de obras reduz o tempo de construção e aumenta a precisão dimensional dos elementos estruturais.

O resultado é uma obra economicamente competitiva, de qualidade superior, com canteiros limpos e organizados, e com maior velocidade na execução.

PROJETO PILOTO USIMINAS - CASAS 36M² - DIVINOPOLI MG

A planta, com área útil a partir de 36m², prevê dois dormitórios, sala, cozinha e banheiro. Dentro do conceito "Sistema Construtivo Aberto", a versatilidade do projeto permite:
• Adequação a outros tipos de plantas e soluções arquitetônicas;
• Qualquer padrão de acabamento, do mais simples ao mais sofisticado, ou, ainda, dos mais convencionais aos mais industrializados;
• Receber qualquer tipo de telha, forro, piso e esquadrias;
• Implantação de acordo com as características
e peculiaridades de cada região.

A alvenaria, que serve apenas como vedação, pode ser feita em bloco cerâmico, bloco de concreto ou qualquer outro tipo de material. Um dos destaques do projeto é o prazo de execução e a facilidade de montagem. Como a estrutura é montada em torno de 5 horas, a casa pode ser finalizada no prazo de 6 a 10 dias, contra os 40 dias demandados pelos projetos convencionais de construção.

Aço com visão empreendedora. É com ele que estamos construindo o Brasil.

Projeto de moradia popular em aço é aprovado pela CEF

1/Março/2001

A Caixa Econômica Federal aprovou a construção de casas em estrutura de aço, destinadas à moradia popular, desenvolvidas pela Usiminas, dentro do projeto Usiteto. Os contratos de financiamento de 24 casas do projeto piloto em Divinópolis (MG) já foram assinados na semana passada.

O modelo padrão da casa (36 m2) tem custo de R$8.500 , enquanto que o do apartamento, (42 m2) R$12.200, sendo que o valor não inclui as obras de infra-estrutura.

Entre as grandes vantagens da moradia em aço estão a qualidade e a rapidez da construção. Uma casa pode ser construída entre 10 e 15 dias e um prédio em 116 dias, ou seja, menos da metade do tempo pelo sistema convencional. Cada unidade construída consome, em média, 10% do volume total de materiais empregados na obra.

As casas desse material se destacam pela qualidade e rapidez da construção.
CEF aprova projeto de casas em aço, que se destacam pela qualidade e rapidez da construção.
Teto de aço.
 


 




A origem do nome "FAVELA" e mais alguns "mitos" sobre estas Comunidades

sábado, 9 de outubro de 2010

Favela com o Cristo Redentor ao fundo

Você já parou para pensar qual o motivo de chamarmos os bairros pobres e sem infraestrutura de "FAVELAS"? Eu sempre achei que fosse um nome indígena ou qualquer coisa assim,mas a história é bem mais interessante que isto.

O origem do nome "FAVELA" remete a um fato marcante ocorrido no Brasil na passagem do século XIX para o século XX: a Guerra de Canudos.

Na Caatinga nordestina, é muito comum uma planta espinhenta e extremamente resistente chamada "FAVELA"





Produz óleo comestível e combustível


Entre 1896 e 1897, liderados por Antônio Conselheiro, milhares de sertanejos cansados da humilhação e dificuldades de sobrevivência num Nordeste tomado de latifúndios improdutivos e secas, criam a cidadela de Canudos, no interior da Bahia, revoltando-se contra a situação calamitosa em que viviam. 


Mapa da Região de Canudos - Bahia


Em Canudos, muitos sertanejos se instalaram nos arredores do "MORRO DA FAVELA", batizado em homenagem a esta planta.

Estátua de Antonio Conselheiro olha pela Nova Canudos.
 A cidade original foi alagada para a construção de um Açude
Morro da Favela em dois momentos: Guerra de Canudos (esquerda) e atualmente (Direita)


 

Com medo de que a revolta minasse as bases da República recém instaurada, foi realizado um verdadeiro massacre em Canudos, com milhares de mortes, torturas e estupros em massa, num dos mais negros episódios da história militar brasileira, feito com maciço apoio popular.

Quando os soldados republicanos voltaram ao Rio de Janeiro, deixaram de receber seus soldos, e por falta de condições de vida mais digna, instalaram-se em casas de madeira sem nenhuma infraestrutura em  morros da cidade (o primeiro local foi o atual "Morro da Providência"), ao qual passaram a chamar de "FAVELA", relembrando as péssimas condições que encontraram em Canudos.


Morro da Providência em foto antiga. Onde tudo começou...


Morro da Providência atualmente


Este tipo de sub-moradia já era utilizado a alguns anos pelos escravos libertos, que sem condições financeiras de viver nas cidades, passaram também a habitar as encostas. O termo pegou e todos estes agrupamentos passaram a chamar-se FAVELAS.

Mas existem vários "MITOS" sobre as Favelas que precisam ser avaliados... 

01 - Costumamos achar que as maiores Favelas do mundo encontram-se no Brasil, mas é um engano. Nenhuma comunidade brasileira aparece entre as 30 maiores do Mundo. México, Colômbia, Peru e Venezuela lideram o Ranking, em mais um triste recorde para a América Latina.












Vista aérea da Favela de NEZA, nas proximidades da Cidade do México.
A Maior do Mundo, com mais de 2,5 milhões de Habitantes


02 - Outro engano comum é achar que as Favelas são um fenômeno "terceiro-mundista", restrito a países subdesenvolvidos ou emergentes. Apesar de em quantidade bem menor, países desenvolvidos como Espanha também tem suas Favelas, chamadas por lá de "Chabolas".


Chabolas madrileñas, as favelas espanholas


03 - E um terceiro mito é o de que as Favelas apenas aumentam, não importa o que o governo faça...A especulação imobiliária e planos governamentais já acabaram com algumas favelas, mesmo no Rio de Janeiro. O caso mais famoso é o da Favela da Catacumba, ao lado da Lagoa Rodrigo de Freitas, que foi extinta em 1970. A Favela do Pinto também é um outro exemplo...


Favela da Catacumba na Década de 60. Hoje, parque e prédios de luxo
Dizia-se que no local existiu um Cemitério Indígena.


Read more: RIOBLOG: A origem do nome "FAVELA" e mais alguns "mitos" sobre estas Comunidades http://the-rioblog.blogspot.com/2010/10/origem-do-nome-favela-e-mais-alguns.html#ixzz1G91hE96H

terça-feira, 8 de março de 2011

Em 10 anos, Brasil reduz população de favelas em 16%

Por: Vitor Abdala
Publicado em 18/03/2010, 19:12

Rio de Janeiro – Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (18) pela Divisão de Habitação das Nações Unidas (ONU-Habitat) mostra que o Brasil reduziu em 16% o número de pessoas que moram em favelas, entre 2001 e 2010. Mas o desempenho é inferior à média de progresso da América Latina como um todo, que teve uma redução de 19,5% no número de habitantes de favelas.
Argentina e Colômbia foram considerados os países mais bem sucedidos na região, já que reduziram em 40% sua população residente em favelas. A República Dominicana é também citada como bom exemplo, já que conseguiu reduzir em 30% o número de pessoas que vivem neste tipo de moradias, consideradas precárias.
Em todo o mundo, 227 milhões de pessoas deixaram de morar em favelas entre 2000 e 2010. Na verdade, segundo a ONU, isso não significa necessariamente que as pessoas foram morar em outro lugar, já que, em alguns casos, as pessoas simplesmente tiveram melhorias em suas áreas, as quais passaram a não ser mais consideradas favelas.
Apesar disso, o ritmo de crescimento da população das favelas foi maior do que o número de pessoas deixando de morar nessa condição. Portanto, a população total de habitantes de favelas cresceu, passando de 776,7 milhões 827,6 milhões.
O estudo divulgado pelas Nações Unidas também chamou a atenção para o fenômeno dos corredores urbanos, ou seja, pequenas faixas de terra entre duas ou mais cidades, que concentram grande número de habitantes. Cerca de 40 corredores urbanos concentram 18% da população mundial e 66% da atividade econômica global.
Um dos corredores urbanos citados pela pesquisa é a região entre as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, que teria 63 milhões de habitantes, ou seja, cerca de um terço da população brasileira.
Segundo a ONU, esses corredores têm vantagem de estimular negócios, melhorar a interconectividade e levar ao crescimento econômico regional. Mas também apresentam a desvantagem de impedir um maior desenvolvimento da difusão espacial. Os resultados da pesquisa serão apresentados oficialmente pela diretora-executiva do ONU-Habitat, Anna Tibaijuka, sexta-feira (19), em coletiva à imprensa.

OBRAS URBANISITICA - SAO PAULO

Antes e Depois
Veja algumas fotos das intervenções e urbanizações já realizadas em Paraisópolis

Grotinho
Antes

Depois

Antes

Depois


Jardim Colombo
 Antes 


Depois


Antes


Depois


Córrego Brejo
Antes
 

Depois 

Antonico
Antes


Depois


Antes

Depois


Antes

 Depois


Antes

Depois


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